quarta-feira, 9 de junho de 2010

Deficiência Visual

http://ies.portadoresdedeficiencia.vilabol.uol.com.br/DeficienciaVisual.htm

Caracteriza-se a deficiência visual quando, apesar de tratamento médico, cirúrgico, ou uso de óculos, a visão é reduzida ou ausente. Quando a visão é reduzida chamamos de baixa visão, quando não existe visão chamamos de cegueira.

A Organização Mundial de Saúde, CID-10, estabelece uma classificação com diferentes níveis da baixa visão, de acordo com a acuidade visual (capacidade de definir detalhes) e o campo visual (a extensão do espaço visual que está preservada). Esta classificação é útil para fins legais e científicos.

Baixa Visão

Cada pessoa com baixa visão tem a sua maneira própria de perceber visualmente o mundo, em conseqüência, terá habilidades e inabilidades

Sabemos o quanto ainda é preciso agir para que tenhamos uma sociedade inclusiva de fato. Para tal, cabe à escola trabalhar conceitos, procedimentos e atitudes que contribuam para informar e formar cidadãos críticos e livres de preconceitos.

Para começar , promova o debate: o que vocês pensam sobre cegos serem professores? Seria possível em nossa escola? Por quê?

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1663/imagens/direitos.jpg


visuais.

Para os casos de baixa visão sempre que a visão remanescente permitir tenta-se aproveitá-la ao máximo utilizando-se de técnicas de ampliação de imagens, de melhora de contraste e de iluminação adequada. As técnicas de ampliação de imagens dizem respeito à ampliação real dos objetos, como textos com as letras ampliadas (muitas vezes maiores que corpo 24) e softwares de ampliação. Além disso, utilizam-se recursos ópticos, ou seja, lentes especiais, como lupas, lentes positivas de alto poder montadas em óculos que ampliam imagens próximas, e telesistemas para ampliação de objetos e imagns que estejam distantes.

Cegueira

Para os casos onde a visão é muito reduzida ou ausente as técnicas são de substituição da visão, como o uso da escrita e leitura em Braille, o uso de bengala aliada às técnicas de orientação e mobilidade, uso de softwares com sintetizador de voz.

Para alguns deficientes visuais com baixa visão é necessário o uso de ambas as técnicas de acordo com a tarefa a ser executada.

Foto: Aluna aprendendo a usar a bengala

Norteando a inclusão total do deficiente visual para que todos possam ter uma vida plena

Foto: Aluna usando lente para enxergar a lousa

Conheça a Deficiência Visual

O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.

A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira).

Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ ou correção óptica convencional, e uma acuidade visual menor que 6/ 18 à percepção de luz, ou um campo visual menor que 10 graus do seu ponto de fixação, mas que usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ ou execução de uma tarefa.

Os estudos desenvolvidos por BARRAGA (1976), distinguem 3 tipos de deficiência visual:

CEGOS: têm somente a percepção da luz ou que não têm nenhuma visão e precisam aprender através do método Braille e de meios de comunicação que não estejam relacionados com o uso da visão.

Portadores de VISÃO PARCIAL: têm limitações da visão à distância, mas são capazes de ver objetos e materiais quando estão a poucos centímetros ou no máximo a meio metro de distância.

Portadores de VISÃO REDUZIDA: são considerados com visão indivíduos que podem ter seu problema corrigido por cirurgias ou pela utilização de lentes.

Causas

As principais causas da cegueira e das outras deficiências visuais têm se relacionado a amplas categorias:

· Doenças infecciosas;

· Acidentes;

· Ferimentos;

· Envenenamentos;

· Tumores;

· Doenças gerais e influências pré-natais e hereditariedade

Sistema Braille




SAC - Sociedade de Assistência aos Cegos.

O Sistema.

Utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas, foi inventado na França por Louis Braille, um jovem cego, reconhecendo-se o ano de 1825 como o marco dessa importante conquista para a educação e integração dos deficientes visuais na sociedade.

O Sistema Braille é um sistema de leitura e escrita tátil que consta de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam o que convencionou-se chamar de "cela Braille". Para facilitar a sua identificação, os pontos são numerados da seguinte forma:

  • Em duas colunas;
    • do alto para baixo, coluna da esquerda: pontos 1-2-3;
    • do alto para baixo, coluna da direita: pontos 4-5-6.

A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos braille. As dez primeiras letras do alfabeto são formadas pelas diversas combinações possíveis dos quatro pontos superiores (1-2-4-5); as dez letras seguintes são as combinações das dez primeiras letras, acrescidas do ponto 3, e formam a 2ª linha de sinais. A terceira linha é formada pelo acréscimo dos pontos 3 e 6 às combinações da 1ª linha.

Os símbolos da 1ª linha são as dez primeiras letras do alfabeto romano (a-j). Esses mesmos sinais, na mesma ordem, assumem características de valores numéricos 1-0, quando precedidas do sinal do número, formado pelos pontos 3-4-5-6.

Vinte e seis sinais são utilizados para o alfabeto, dez para os sinais de pontuação de uso internacional, correspondendo aos 10 sinais de 1ª linha, localizados na parte inferior da cela braille: pontos 2-3-5-6. Os vinte e seis sinais restantes são destinados às necessidades especiais de cada língua (letras acentuadas, por exemplo) e para abreviaturas.

O sistema Braille é empregado por extenso, isto é, escrevendo-se a palavra, letra por letra, ou de forma abreviada, adotando-se código especiais de abreviaturas para cada língua ou grupo lingüístico. O braille por extenso é denominado grau 1. O grau 2 é a forma abreviada, empregada para representar as conjunções, preposições, pronomes, prefixos, sufixos, grupos de letras que são comumente encontradas nas palavras de uso corrente. A principal razão de seu emprego é reduzir o volume dos livros em braille e permitir o maior rendimento na leitura e na escrita. Uma série de abreviaturas mais complexas forma o grau 3, que necessita de um conhecimento profundo da língua, uma boa memória e uma sensibilidade tátil muito desenvolvida por parte do leitor cego. O tato é também um fator decisivo na capacidade de utilização do braille.

O Sistema Braille é de extraordinária universalidade: pode exprimir as diferentes línguas e escritas da Europa, Ásia e da África. Sua principal vantagem, todavia, reside no fato das pessoas cegas poderem facilmente escrever por esse sistema, com o auxílio da reglete e do punção. Permite uma forma de escrita eminentemente prática. A pessoa cega pode satisfazer o seu desejo de comunicação. Exceto pela fadiga, a escrita Braille pode tornar-se tão automática para o cego quanto a escrita com lápis para a pessoa de visão normal.

As Imprensas Braille produzem os seus livros utilizando máquinas estereotipas, semelhantes às máquinas especiais de datilografia, sendo porém elétricas. Essas máquinas permitem escrita do Braille em matrizes de metal. Essa escrita é feita dos dois lados da matriz, permitindo a impressão do Braille nas duas faces do papel. Esse é o Braille interpontado: os pontos são dispostos de tal forma que impressos de um lado não coincidam com os pontos da outra face, permitindo uma leitura corrente, um aproveitamento melhor do papel, reduzindo o volume dos livros transcritos no sistema Braille. Novos recursos para a produção do Braille têm sido empregados, de acordo com os avanços tecnológicos de nossa era. O Braille agora pode ser produzido pela automatização através de recursos modernos dos computadores

A maioria dos leitores cegos lê, de início, com a ponta do dedo indicador de uma das mãos -- esquerda ou direita. Um número determinado de pessoas, entretanto, que não são ambidestras em outras áreas, podem ler o Braille com as duas mãos. Algumas pessoas, ainda, utilizam o dedo médio ou anular, ao invés do indicador. Os leitores mais experientes comumente utilizam o dedo indicador da mão direita, com uma leve pressão sobre os pontos em relevo, permitindo-lhes uma ótima percepção, identificação e discriminação dos símbolos Braille.

Este fato acontece somente através da estimulação consecutiva dos dedos pelos pontos em relevo. Essas estimulações ocorrem muito quando se movimenta a mão (ou mãos) sobre cada linha escrita num movimento da esquerda para a direita. Alguns leitores são capazes de ler 125 palavras por minuto com uma só mão. Alguns outros, que lêem com as duas mãos, conseguem dobrar a sua velocidade de leitura, atingindo 250 palavras por minuto. Em geral a média atingida pela maioria dos leitores é de 104 palavras por minuto. É a simplicidade do Braille que permite essa velocidade de leitura. Os pontos em relevo permitem a compreensão instantânea das letras como um todo, uma função indispensável ao processo de leitura (leitura sintética).


Deficiência Auditiva

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

- O QUE É?

Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons. Essa deficiência é também conhecida como hipoacusia que é a incapacidade parcial ou total de audição. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição. A perda desta capacidade pode ser devida a alguma anomalia no ouvido externo, médio ou interno, podendo ser unilateral, isto é, num dos ouvidos, ou é bilateral, afetando ambos os ouvidos.

O deficiente auditivo é classificado como surdo, quando sua audição não é funcional na vida comum e hipoacústico, aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.

Tipos e causas deficiência auditiva

Entre as várias deficiências auditivas existentes, há as que podem ser classificadas como condutiva, mista ou neurossensorial (conhecido também com sensorioneural, que é o estágio mais agudo da deficiência).

A hipoacusia (deficiência auditiva) condutiva ou de transmissão é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno.

Esta deficiência tem como um dos fatores o acúmulo de cera no canal auditivo externo, gerando perda na audição. Outra causa são as otites. Quando uma pessoa tem uma infecção no ouvido médio, essa parte do ouvido pode perder ou diminuir sua capacidade de "conduzir" o som até o ouvido interno. A deficiência auditiva condutiva em muitos casos é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelho auditivo, apenas com cuidados médicos pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico.


A hipoacusia mista pode ocorrer numa alteração na condução do som até ao órgão terminal sensorial, ou seja, quando há ambas as perdas auditivas: condutiva e neurossensorial numa mesma pessoa.

A hipoacusia neurossensorial ou de percepção, pode resultar de uma lesão ou problema no ouvido interno. Nesse caso, não há problemas na "condução" do som, mas acontece uma diminuição na capacidade de receber os sons que passam pelo ouvido externo e ouvido médio. A deficiência neurossensorial faz com que as pessoas escutem menos e também tenham maior dificuldade de perceber as diferenças entre os sons. Há vários fatores que causam essa deficiência, sendo um deles o genético. Algumas doenças, como rubéola, varíola ou toxoplasmose, e medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez podem causar rebaixamento auditivo no bebê.

Ø PRINCIPAIS CAUSAS:

As causas da surdez podem ser dividias em: pré-natais, peri-natais e pós natais. As causas pré-natais são:

  • Hereditárias (A deficiência auditiva pode ser transmitida geneticamente de geração em geração, particularmente quando existem casos de surdez na família);

As causas peri-natais podem ser:

As causas pós-natais podem ser:

  • Doenças infecciosas;
  • Bacterianas (ex.: meningites, otites, inflamações agudas ou crónicas das fossas nasais e da naso-faringe);
  • Virais;
  • Intoxicações;
  • Trauma Acústico.

A incompatibilidade de sangue entre mãe e bebê (fator RH) pode fazer com que a criança nasça com problemas auditivos. Uma criança ou adulto com meningite, sarampo ou caxumba também pode ter como seqüela a deficiência auditiva.

Infecções nos ouvidos, especialmente as repetidas e prolongadas e a exposição freqüente a barulho muito alto também podem causar deficiência auditiva.

Como reconhecer

É extremamente importante que a deficiência auditiva seja reconhecida o mais precocemente possível. Para tanto, os pais ou responsáveis devem observar as reações auditivas da criança. Os especialistas da área são enfáticos quanto à necessidade de tratamento o mais cedo possível. Nos primeiros meses o bebê reage a sons como o de vozes ou de batidas de portas, piscando, assustando-se ou cessando seus movimentos. Por volta do quarto ou quinto mês a criança já procura a fonte sonora, girando a cabeça ou virando seu corpo.

Se o bebê não reage a sons de fala, os pais devem ficar atentos e procurar aconselhamento com o pediatra, pois desde cedo o bebê distingue, pela voz, as pessoas que convivem com ele diariamente.

Deve-se também estar atento à criança que:

- assiste à televisão muito próxima do aparelho e que pede sempre para que o volume seja aumentado;
- só responde quando a pessoa fala de frente para ela; não reage a sons que não pode ver;
- pede que repitam várias vezes o que lhe foi dito, perguntando "o quê?", "como?" ou
- tem problemas de concentração na escola.

Crianças com problemas comportamentais também podem estar apresentando dificuldades auditivas. Até uma ligeira perda na capacidade de percepção auditiva pode influenciar o comportamento e o desenvolvimento da criança.

O que fazer



Uma vez constatada a deficiência, deve-se buscar um especialista em Otorrinolaringologia ou Fonoaudiologia o quanto antes. É necessário realizar um teste auditivo e outros exames médicos para localizar a deficiência.

Detectada a deficiência auditiva, avalia-se a necessidade e a importância da indicação correta de um aparelho auditivo, o qual deve estar adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. aparelho auditivo



No caso da deficiência em crianças, deve-se observar que há diferentes tipos de problemas auditivos e deve-se recorrer a métodos que melhor se adaptem às necessidades de cada criança.

Sempre que recomendado pelo especialista, o aparelho de amplificação de som individual deve ser providenciado o mais cedo possível. Deve haver também cuidados com sua manutenção para que um aparelho quebrado ou mal ajustado não prejudique ainda mais a criança com deficiência.

Como evitar

Há várias formas de se evitar a deficiência auditiva. A mulher deve sempre tomar a vacina contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que durante a gravidez esteja protegida contra a doença. Se a gestante tiver contato com rubéola nos primeiros três meses de gravidez, o bebê pode nascer com problemas de audição.

Também devem ser evitados objetos utilizados para "limpar" os ouvidos, como grampos, palitos ou outros pontiagudos. Outro cuidado a ser observado é para a criança não introduzir nada nos ouvidos, correndo-se o risco de causar lesões no aparelho auditivo. Se isto ocorrer, o objeto não deve ser retirado em casa. A vítima deve procurar atendimento médico.

HIPOACUSIA E A EDUCAÇÃO

Temos a obrigação e o dever de prevenir, diagnosticar e educar para mais tarde termos pessoas adultas que possam vencer barreiras, que as deficiências auditivas trazem e tornarem-se cidadãos úteis, independentes, integrados e se possível, mais felizes.

No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência. No Brasil usa-se a LIBRAS linguagem brasileira de sinais.libras

O professor pode suspeitar de casos de deficiência auditiva entre seus alunos quando observar os seguintes sintomas: Excessiva distração; freqüentes dores de ouvido ou ouvido purgante; dificuldade de compreensão; intensidade da voz, inadequada para a situação, muito alta ou baixa ou quando a pronúncia dos sons é incorreta.

Dependendo do grau de deficiência auditiva, a educação especial deve ser indicada e iniciada o quanto antes. Atualmente, a educação inclusiva é uma realidade em muitos países. Fato ressaltado na Declaração de Salamanca que culminou com uma nova tendência educacional e social.

Uso da Tecnologia na Educação Inclusiva


A introdução de novas tecnologias na escola deve favorecer a aquisição de novos conhecimentos e a capacidade de criação através de ambientes em que a ação mediadora possa ser eficientemente exercida. Os recursos tecnológicos são ferramentas que permitem ao usuário (aluno ou professor) construir, modelar fenômenos em quase todos os campos de conhecimento, deve ser utilizado para facilitar o processo de transmissão de informações além de favorecer a construção do saber


Para utilização de software para a Educação Especial, é necessário que os aspectos da interface sejam altamente favoráveis. O termo interface pode ser definido como:

  • Dispositivo que garante a comunicação entre dois sistemas informáticos distintos ou um sistema informático e uma rede de comunicação;
  • Interface homem-máquina para designar o conjunto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comunicação entre a máquina e seu usuário.

Tecnologias especiais para crianças com necessidades especiais

A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades. Desta forma, a educação deve-se desenvolver de forma especial, numa tentativa de atender às diferenças individuais de cada criança, através de uma adaptação do sistema educativo.

A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional e visando a sua formação integral. No fundo, surge como uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais num ambiente educativo.

Como uma das respostas a estas necessidades surge a utilização da tecnologia com o desenvolvimento da Informática veio a se abrir um novo mundo recheado de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, manifestando-se como um auxílio a pessoas com necessidades educativas especiais.

Partindo do pressuposto que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do conhecimento. Na verdade são inúmeras as vantagens que advêm do uso das tecnologias no campo do ensino – aprendizagem no que diz respeito a crianças especiais.

Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais um interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento tendo em base as necessidades e interesses das crianças. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias desempenha um papel significativo.

Vantagens

O uso das tecnologias no campo do ensino-aprendizagem traz inúmeras vantagens no que respeita às crianças com necessidades especiais, permitindo:

  • Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
  • Aprender fazendo;
  • Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
  • Permitir que um professor ensine simultaneamente em mais de um local;
  • Permitir vários ritmos de aprendizagem numa mesma turma;
  • Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;
  • -
  • Promover a criação de um programa de formação sobre a utilização das tecnologias da informação no apoio às crianças com necessidades especiais, destinados a médicos, terapeutas, professores, auxiliares e outros agentes envolvidos na adequação da tecnologia às necessidades das crianças.

  • Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
  • Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;

Alunos com Altas Habilidades


O termo "superdotado" é usado para indicar qualquer criança que se destaque das demais, numa habilidade geral ou específica, dentro de um campo de atuação relativamente largo ou estreito. Quando existirem testes reconhecidos como (por exemplo) no caso da "inteligência", então a superdotação poderia ser definida a partir de escores em testes. Onde não exista teste reconhecido, pode-se presumir que as opiniões subjetivas de "peritos" nas diversas áreas acerca das qualidades criativas de originalidade e imaginação demonstradas seriam o critério que temos em mente. (Ogilvie, 1973; Gifted Children in Primary Schools, p.6)
A citação acima explica bem o termo "superdotado", mas como nós professores podemos trabalhar com esses indivíduos tão especias? É um desafio para qualquer educador conduzir um superdotado, pois suas habilidades acima da média faz com que lancemos mão de recursos didáticos variados, afim conseguir conquistar a atenção deles. O primeiro passo para começar a trabalhar com pessoas superdotadas é identificar a sua habilidade e daí em diante refletir sobre quais atividades serão feitas com esses indivíduos, sempre enfatizando sua evolução.
2- Quem são as pessoas com altas habilidades? Indivíduos que possuem uma ou mais habilidades acima da média. Sendo estas pessoas famosas ou não.

Partindo das respostas fica claro que os PAH (portadores de altas habilidades) precisam de uma atenção diferenciada, e a escola tem o papel de acolhê-los e ajudá-los no desenvolvimento de seus talentos.

Cuidados na identificação e atendimento são essenciais, pois sem o diagnóstico e uma proposta de trabalho o potencial dessas pessoas tão especiais podem acabar se perdendo.
Assim, três características devem compor o perfil do PAH: criatividade, habilidades elevadas e compromisso com a tarefa. E esses comportamentos devem ser freqüentes e duradouros, assim como intensidade, persistência e consistência, enquanto que a criança apenas precoce apresenta só um desses comportamentos (usualmente o primeiro). O PAH está sempre à frente, enquanto que o precoce em algum ponto se ajusta.

+
"As altas habilidades estão em várias áreas, não só no desempenho científico ou acadêmico (Gardner)."

+ No atendimento a esses indivíduos superdotados, é preciso ter consciência de que não existe escola ideal, de que não se pode afastá-los do ensino regular e que os métodos educacionais não podem estimular somente o potencial identificado, pensar de forma inversa não é seguir os caminhos da educação inclusiva; sobrecarregar de tarefas é diferente de acompanhar e oferecer subsídios para o desenvolvimento de um potencial; não transforme a criança num pequeno adulto, mesmo que ela seja excelente artista ou aluna; considere com cuidado a possibilidade de aceleração: permanecer na série pode ser benéfico (ou não), porque a educação não é só conteúdo, é formação; e, por fim, não incentive a competição.
As metodologias não podem ser vistas como uma receita de bolo, mas os pontos relatados são a base para se lidar com os PAH.

Tipos de Necessidades Especiais

A educação especial no Brasil está passando por um processo de mudanças profundas, algumas das quais estão acontecendo de forma muito rápida, cabendo a nós, educadores refletir sobre esse novo contexto, e tentar estabelecer algumas das estratégias que julgamos fundamentais para que essa educação se converta em iniciativas de qualidade, que culminem de fato no crescimento do seu público alvo, ou seja, as crianças.

Por outro lado, tem-se ouvido, com certa apreensão e com grande temor, referências a esta palavra "inclusão", que surge no cenário educacional brasileiro, como se fosse mais uma moda.
Sabe-se por relatos de colegas professoras que, em escolas públicas bem equipadas e, principalmente, dotadas de professores capacitados para trabalhar com o processo de integração plena, os resultados têm se mostrado positivos.
Entretanto, essa realidade não se constitui regra em nosso meio, pois nas salas de recursos específicos para deficientes visuais, há professores sem capacitação específica e nenhum preparo para trabalhar em parceria com o ensino comum, tornando-se, desta forma, o trabalho pedagógico das salas de recursos individualizados, solitários, e, muitas vezes, esses espaços acabam funcionando como classe especial.
Apesar de tudo isso, é necessário estudarmos as diversas formas de poder trabalhar com esses alunos, afinal, eles agora fazem parte do nosso dia-a-dia. Não podemos isolá-los, temos que nos aperfeiçoar, precisamos encontrar meios para que eles não se sintam como "especiais" e sim como crianças normais


DEFICIENTES VISUAIS


  • Para a pessoa com deficiência visual, a importância e o acesso aos ambientes digitais é primordial e indispensável. De acordo com estudiosos, desde a invenção do Código Braille, em 1829, o desenvolvimento das tecnologias causou a inserção dos cegos nos programas de educação, reabilitação e emprego.
    • Uma pessoa cega pode ter algumas limitações, as quais poderão trazer obstáculos ao seu aproveitamento produtivo na sociedade. Grande parte destas limitações pode ser eliminada através de duas ações: UMA EDUCAÇÃO ADAPTADA A RELIDADE DESTES SUJEITOS E O USO DA TECNOLOGIA PARA DIMINUIR AS BARREIRAS.
    • Existem várias ferramentas que podem auxiliar o deficiente visual no seu dia-a-dia, nos estudos e no lazer. Todos os anos surgem novidades nessa área, desde bengalas com sensores até computadores feitos especialmente para cegos.
  • DEFICIENTES AUDITIVOS

    Deficiência auditiva é considerada como a diferença existente entre a desempenho do indivíduo e a habilidade normal para a detecção sonora de acordo com padrões estabelecidos pela American National Standards Institute (ANSI - 1989).

    Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de audição).

    A audição desempenha um papel principal e decisivo no desenvolvimento e na manutenção da comunicação por meio da linguagem falada, além de funcionar como um mecanismo de defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois nossos ouvidos não descansam nem quando dormimos.

    Tipos de Deficiência Auditiva:

    1. Condutiva :

    Quando ocorre qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. Esta deficiência pode ter várias causa, entre elas pode-se citar: C orpos estranhos no conduto auditivo externo, tampões de cera , otite externa e média, mal formação congênita do conduto auditivo, inflamação da membrana timpânica, perfuração do tímpano, obstrução da tuba auditiva, etc.

    • Sensório-Neural :

    Quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da orelha interna ou do nervo auditivo. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível. A deficiência auditiva sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas da mãe no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes etc. Também podem ser causadas por traumas físicos, prematuridade, baixo peso ao nascimento, trauma de parto, meningite, encefalite, caxumba, sarampo etc.

    • Mista :

    Quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.

    CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE EDUCANDOS PORTADORES DE

    DEFICIÊNCIA AUDITIVA.


    Com base na classificação de deficiência auditiva (DA), as características

    previstas e o atendimento correspondente preconizados por Couto (1985), considera se:

    § DA leve ( com perda de 20 a 40 dB ): são pessoas consideradas desatentas e

    distraídas, por não perceberem todos os sons da palavra principalmente a voz fraca e

    distante, olham sempre para o rosto de quem está falando. Costumam pedir para repetir

    as informações. Essas pessoas conseguem adquirir linguagem, naturalmente. Em

    geral, chegam a escola, podendo concluir os estudos sem demonstrar sua deficiência.

    Algumas demoram um pouco mais para falar corretamente, ou falam trocando alguns

    fonemas. Outras falam bem, mas quando começam o aprendizado da leitura e escrita,

    fazem confusão entre as letras que têm sons semelhantes, trocando-as. O atendimento

    médico indicado é o tratamento clínico ou cirúrgico. Se houver dificuldades

    articulatórias, essas pessoas devem ser atendidas por uma fonoaudióloga;

    § DA média ou moderada ( com perda de 40 a 70 dB ): para as pessoas compreenderem a fala, é necessário uma voz forte, principalmente em ambientes ruidosos. Apresentam atraso de linguagem e alterações articulatórias. As dificuldades na compreensão são mais notadas quando as frases são complexas, envolvendo expressões abstratas e aparecem artigos, pronomes, conjunções, etc. observam-se também dificuldades em compreensão de terminações verbais e as concordâncias de gênero e de número do substantivo e adjetivo. Geralmente, essas pessoas precisam de apoio visual para o entendimento da mensagem. Diante disso, os atendimentos indicados são: clinico, cirúrgico, fonoaudiólogico e pedagógico especializado. Sugere se, adicionalmente, a freqüência à escola regular com acompanhamento e suporte anterior de atendimento especializado e de prótese individual;

    § DA severa ( com perda de 70 a 90 dB ): as pessoas só percebem voz muito alta e alguns ruídos do ambiente familiar. Decorrente disso, a compreensão verbal depende do apoio visual e da observação do contexto em que se desenvolve a comunicação. A linguagem só é adquirida no seu próprio ambiente com orientação. Nesse caso, recomenda-se o uso de prótese individual. Além disso, o atendimento indicado é em escola ou classe especializada, para que a linguagem básica de compreensão e de expressão seja adquirida. A alfabetização pode ser realizada antes de ingressar em classe comum, onde devem permanecer com atendimento especializado paralelo;

    § DA profunda ( perda auditiva superior a 90 dB ): o fato de não possuírem informações auditiva impede as pessoas identificarem a voz humana. Não adquirem linguagem naturalmente no ambiente familiar e não adquirem fala para se comunicarem, devido à ausência de modelo. Aconselha-se o uso de prótese individual.


    O atendimento indicado deve ocorrer na escola ou em classe especial, com programas

    de aproveitamento dos restos auditivos e de aprendizagem de leitura labial e da fala.

    Há previsão de escolaridade mais prolongada.

    Segundo Kozlowski (1997, p.14),“a leitura labial é um processo muito complexo”,

    nela, o processo visual permite o acesso ao sentido da mensagem; estabelecendo correspondência entre os movimentos labiofaciais e as unidades da língua, e o leitor

    labial obtém informações lingüísticas através dos movimentos dos lábios, da

    musculatura facial e expressões faciais do locutor. Por isso, é um meio de

    compreensão visual da fala.

    Quanto ao movimento labial, o processo de integração é realizado em 2

    (dois) tempos: o primeiro é quando os sons produzidos pela fala são acompanhados

    de modificações através da forma, posição e grau de abertura dos lábios; e o segundo

    é quando essas modificações resultam em fonemas não-visíveis e em sósias

    labiais.

    Após essas informações, o leitor labial associa as imagens labiais percebidas,

    compara com as imagens labiais memorizadas e então reconhece o conteúdo da

    mensagem. Portanto, o leitor labial depende da memória, da atenção e de processos

    lingüísticos, uma vez que o processo da leitura labial é ativo e precisa da participação

    do indivíduo por meio de processos mentais e físicos, como também da atenção sobre

    a fala. A visão, portanto, é um modo alternativo de percepção da fala nos ouvintes, e,

    para chegar a leitura labial, o indivíduo deve ter a capacidade de captar inteiramente

    uma mensagem sobre os lábios.

    DEFICIENTES MENTAIS

    Deficiência Mental

    Inteligência...
    Definição de inteligência: “capacidade para aprender, capacidade para pensar abstractamente, capacidade de adaptação a novas situações” e “conjunto de processos como memória, categorização, aprendizagem e solução de problemas, capacidade linguística ou de comunicação, conhecimento social…”(Sainz e Mayor).


    Deficiência Mental

    Conceito:
    Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afectam outras regiões ou áreas cerebrais.


    Quem pode ser considerado deficiente mental?
    Deficiente mental são “todas as pessoas que tenham um QI abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoito anos considera-se que têm deficiência mental.” - Paula Romana.
    Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.

    Legislação no Brasil para Educação Inclusiva

    A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação - e assim diz a Constituição!


    A Lesgislação Brasileira ampara e resguarda esses cidadãos por meio de Leis, Decretos, Portarias, Resoluções, Pareceres, Documentos Internacionais e Avisos, como podemos comprovar nas citações abaixo.

    Constituição Federal de 1988 - Educação Especial;

    Art. 205 . A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade.

    Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

    I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação.

    LEI Nº 7853/89 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE.

    +LEI Nº 8069/90 - ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.

    -LEI Nº 8112/90 - Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.
    -LEI Nº 8742/93 - Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.
    -
    LEI Nº 10.098/94 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
    LEI Nº 9424/96 – FUNDEF.

    -LEI Nº 10.048/00 - Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências.
    -LEI Nº 10.172/01 - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
    -LEI Nº 10.216/01 -Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.


    OS DECRETOS FEDERAIS

    -Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
    -Decreto nº2264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96.
    -Decreto nº 3298/99 - Regulamenta a Lei nº 7853/89.
    -Decreto 1680/95 - Dispõe sobre a competência, a composição e o funcionamento do CORDE.
    -Decreto nº 3030/99 - Altera a redação do art. 2º do Decreto nº1680/95.
    -Decreto nº 3076/99 - Cria o CONADE.
    -Decreto nº 3691/00 - Regulamenta a Lei nº 8899/96.
    -Decreto nº 3952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação.
    -Decreto nº 3956/01 - Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência.
    -Decreto Nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica,e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
    -Decreto nº 5626/05 - Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

    OS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS

    -Declaração Universal Dos Direitos Humanos - 1948 .
    -Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes – 1975 .
    -Declaração Mundial Sobre Educação Para Todos (Conferência de Jomtien - 1990) .
    -Declaração de Salamanca - 1994 .
    -Carta para o Terceiro Milênio - 1999 .
    -Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão - 2001 .

    Como Podemos Definir Inclusão?

    A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.

    1.1 A Educação Inclusiva deve:

    • atender aos estudantes portadores de necessidades especiais nas vizinhanças da sua residência;
    • propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes comuns;
    • propiciar aos professores da classe comum um suporte técnico;
    • perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes;
    • levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com as crianças portadoras de deficiência;
    • Propiciar um atendimento integrado ao professor de classe comum.

    A inclusão favorece a unificação social de todos os sujeitos.Tendo como base à Educação inclusiva que é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. Portanto, por educação inclusiva se entende o processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais, pessoas que possuam distúrbios de aprendizagem, membros de etnias e culturas diferentes na rede comum de ensino em todos os seus graus. Inclusão engloba todo e qualquer indivíduo. boca aberta

    Educação  Inclusiva